Quando há algo que morre...

Allos...
Já sei que tenho andado um pouco fugida... A falta de tempo e de alguma vontade de escrever tem sido escasso...

Mas cá vai…
Hoje escrevo para esclarecer a cabeça… Para encontrar nas minhas próprias palavras uma solução que tenho procurado ao longo desta semana atribulada tanto a nível profissional como emocional…
Até que ponto não nos apercebemos que existem sentimentos e vontades que em nós morrem com o passar do tempo, morrem por desgaste, por mudanças de personalidade, por incompatibilidade, por tanta coisa que neste momento questiono…
Normalmente sentimos necessidade de mudar de alargar os horizontes, de nos relacionar mos com novas pessoas, de viver em novos ambientes, quando algo está menos bem no que temos, sempre fui a favor do pensamento de nunca nos contentarmos apenas com o que temos e procurar sempre mais e melhor e infelizmente temos bem presente nas nossas vidas que essa procura dura uma vida inteira! Todos queremos mais e melhor! Não é que estejamos satisfeitos com o que temos mas a vontade de ser melhor, faz nos querer procurar melhor…
Assim, será errado de todo pensar que se não estamos satisfeitos com o que temos ou com o rumo que a nossa vida leva, não é errado querer mudar, por muito que isso vá chocar com a realidade dos outros e até com a nossa!
Queria muito poder dizer “É isto que eu quero!” sem ferir ou magoar quem me rodeia e que fosse interpretado tal como o sinto e que não deturpassem as situações nem as palavras, que a única responsável pela minha decisão fosse eu e que os outros fizessem um esforço para a aceitar, sem tentar dissuadir fosse quem fosse, sem juntar ao dilema mais personagens…
Bem sei que é complicado por vezes… E que eu também não sou uma peça muito fácil de se encaixar num puzzle… Acho que faço parte daqueles puzzles do murdillo, em que tudo é caótico e confuso… Aliás eu não sou uma peça, mas sim um puzzle!
Paro um pouco e penso… Nada disto fará muito sentido na cabeça dos que me são distantes… Dos que não sabem o quão caótico é esta minha alma e excesso de personalidade como alguns que tentaram decifrar me dizem…
Só quero ser feliz há minha maneira e eu sei que ela existe e se é sozinha que tento ser feliz então tenho que me convencer disso e parar de insistir… pois muito pouca gente compreende a minha realidade, a minha forma de estar no mundo e a minha forma de ser!
Sempre me considerei uma pessoa abençoada, pois pelo percurso nunca fiz inimigos, rivais mas mesmo que o tenha feito, sei que ficarei marcada até nas mentes deles por ser assim… lutadora!
Tou a extravasar já!!!

Um bem-haja a todos!

Beijos muito grandes aos que de uma forma ou de outra, perto ou longe, aqui e ali, me vão dando a força que preciso para levar estas minhas dúvidas para a melhor resposta!

Beijo grande a minha Xóróró, por seres assim! RIJA MIUDA!!!!